Você já sentiu saudade das brincadeiras de criança? Ou de ouvir aquela banda sucesso da sua época, das roupas e acessórios que costuma usar?

Ah! E dos gibis (ou histórias em quadrinhos) que prendiam nossa atenção com enredos engraçados e personagens encantadores?

Pois é! Só de falar já dá um apertinho no coração, né?

E como hoje é o Dia da saudade e também Dia do Quadrinho Nacional (dia 30/01), vamos falar dessa época mágica que ainda nos traz ótimas recordações.

Dia 30 de janeiro – Dia do Quadrinho Nacional

Em 30 de janeiro de 1869, Ângelo Agostini publicou na revista Vida Fluminense a 1° história em quadrinhos do Brasil, intitulada de “As Aventuras de Nhô Quim e Impressões de uma viagem à corte”.

Anos depois, em 1984 a Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP), escolheu essa data para celebrar. Além disso, a entidade organiza o Prêmio Ângelo Agostini que prestigia os profissionais brasileiros das histórias em quadrinhos. O prêmio já vai para sua 34ª edição.

Imagem retirada do site Nação

No Brasil… As HQs, gibis, revistinhas começaram a ser publicadas no século XIX, com um estilo de sátiras que provocavam as opiniões sobre o tema retratado.
Na década de 1860, o satírico continuou com Ângelo Agostini com temas políticos e sociais circulando em jornais. Entre seus personagens mais famosos estava Nhô Quim (1869), um caipira que se muda para a cidade do Rio de Janeiro e que fica espantado com a sociedade meio rural, meio urbana.

Outras artistas foram apresentando sua criatividade em contar narrativas e logo caiu no gosto do público. Sendo assim, foi preciso alterar o formato para ter um espaço maior. E no início do século XX é que surgiram as revistas de histórias em quadrinhos, como conhecemos hoje.

A primeira revista em quadrinhos brasileira Com circulação entre 1905 – 1957, O Tico-Tico foi inspirado na revista francesa infantil La Semaine de Suzette.

Imagem retirada do site Museu dos Gibis

E para homenagear a cidade luz, a personagem Suzette, na versão brasileira era chamada de Felismina e Bécassine, outra personagem de Chiquita. Outros nomes bem conhecidos também chegaram a solo brasileiro, Mickey Mouse (Ratinho Curioso), Krazy Kat (Gato Maluco) e Gato Félix, personagens das tiras americanas, ganharam seu espaço na revista em 1930. Outra curiosidade é que J.Carlos foi o primeiro desenhista brasileiro a ilustrar personagens da Walt Disney Company nas páginas de O Tico-Tico. E acredite, o próprio Walt Disney ficou admirado com a técnica de J. Carlos o convidou para trabalhar em Hollywood, mas o convite foi recusado.

Imagem retirada do site Museu dos Gibis

Ao longo do tempo os quadrinhos ganharam força e conquistaram o seu espaço em inúmeros jornais e revistas de grande circulação.

Um salto na linha do tempo…

Entre uma publicação e outra, surge: Maurício de Sousa, nome famosíssimo. Em 1959, era apenas uma série de tirinhas de jornal com os personagens principais: Bidu e Franjinha. Mas em 1960, eles ganharam reforços com o surgimento de Cebolinha, Cascão e Mônica (esta última inspirada em sua filha Mônica Spada). O bairro do Limoeiro, cenário das histórias, ficou pequeno para as confusões dessa turminha, que ainda ganha fã a cada ano.

E se você não sabe Mauricio de Sousa também é criador da Turma do Chico Bento, Turma da Tina, Turma da Mata, Turma do Penadinho e muitos outros. Desde 1970, na forma de revista em quadrinhos, já somando quase 2.000 revistas publicadas para cada personagem.


E o Mauricio de Souza foi grande amigo de Osamu Tezuka, o Deus do Mangá.

Imagem retirada do site Jwave

E o mangá? Esse termo surgiu em 1814 e designa as caricaturas e ilustrações sobre a cultura japonesa. Uma das características marcantes é que sua leitura é realizada “de trás pra frente”. Um pouco estranho para nós, mas que nos adaptamos bem rápido!

Osamu Tezuka é o nome mais importante dos mangás. Chamado de “deus mangá”, o artista com seu talento, definiu os atributos dos desenhos como expressões faciais excedidas, elementos e ajustes cinematográficos para aumentar a emoção que vemos atualmente.

Tezuka é considerado o precursor da indústria, com obras como Astroboy (1963), Kimba, o Leão Branco e, A Princesa e o Cavaleiro, que ajudariam a determinar as técnicas narrativas e de animação, sendo reconhecido nos animes.

No Brasil, o primeiro mangá chegou em 1988 com o título de Lobo Solitário. Porém, não apresentava o formato de leitura original. Foi apenas, em 2000, com Dragon Ball que os mangás passaram a ter o seu formato tradicional (de trás pra frente).

Mas se você acha que foi o maior sucesso, se enganou! Cavaleiros do Zodíaco e sua luta para defender Atenas, foi o fenômeno em 1994 e que abriu caminho para os desenhos japoneses que repercute até hoje.

Outro sucesso dos anos 90 foi Sailor Moon que conquistou fãs ao redor do mundo com um enredo alucinante, onde jovens estudantes se tornam heroínas com seus superpoderes, representando Lua e os planetas, combatem as forças do mal. A versão em mangá foi escrita e ilustrada, por Naoko Takeuchi entre 1992 e 1997. No Brasil demorou um pouco a chegada das heroínas japonesas. Só em 2013, que a JBC conseguiu licenciar o título, depois de inúmeras negociações.

Mesmo conquistando uma legião de fãs, alguns mangás foram cancelados ou paralisados aqui no Brasil. Entre eles: Dragon Ball – Edição Definitiva (2005 – 2009); Megaman NT Warrior (2005 – 2006); Ikkitousen (2013 – 2015); O segredo de Natsuki (2016); Não mexa com minha filha! (2016); Homem Aranha e X-men e, infelizmente, a lista aumenta.


Uma das maiores inspirações para as minhas criações e o meu traço das minhas personagens autorais são os animes e a cultura pop japonesa que eu amo tanto.

Colar Chibi Menina Cupcake Sweet Lolita Cottagecore Cupcake Doce Kawaii

Doçura em forma de colar da personagem criação exclusiva Mari.C, Menina Cupcake.

Colar Chibi Sweet Lolita Vestido Romântico

O romantismo foi a inspiração para a criação dessas três personagens autorais e exclusivas Mari.C

 

E aí? matou um pouco da nostalgia?

Um grande beijo, Mari.C

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